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Território obsceno

Ao longo dos ladrilhos, bem em cima do teto avisto criaturas bípedes, cavalgarem por entre as alamedas da escuridão, não ao certo, mas por ventura, decerto, sinto-me tomado por visões tensas do terror, cinismo. Não me sinto bem, e vou além, triste cenário almejo, frio e problemático é. Um só ar de obscuridão, convida-me a um jantar com a celeste estrela da obsessão.

Sento-me ao leu, ao chão do teto sujo, na solidão, acalento-me em mim, dentro de si, apenas como um método único de sustentação, a uma só voz de presença, diante da ausência, não obstante distinção da complacência . Junto-me ao exercito sórdido dos camaradas da guerra, um mar de homens infelizes por sua natureza, vagando sem determinação numa corrente de insensata vocação. Por tão triste e iminente pesarozo sentimento contido aqui neste texto, revogo-me o direito de falar, continuar esta corrente de desejo negativo, um ar de más soluções. Mantenha-se  por perto, mas esqueces de minha cara, não confies todas as tuas forças em minhas palavras de gestos sem sentido eloqüente. Pois sou um amigo de face oculta, sem tanto entender o resto do sentido literal.

A vida é  um limiar de compreensões  das mais variadas formas, sem saber das sementes do prazer e da agonia, nascem dois lados de um mesmo elemento, o negativo e o positivo se entrelaçam como amigos e inimigos, numa batalha árdua, misturas se dissolvem em guerras perversas, o bem e o mau, se juntam em um só sentido, em uma sinergia as vezes sem determinante propositiva, descendem revoadas, trepidam as demais partículas derradeiras, sacodem o elemento químico presente. Revolucionam o mundo elementar do ser, científicamente físico, de comportamentos obscenos, trago o mar de loucuras mundanas, o lado mais diversificado da vida, algo totalmente cru, sem rodeios, menos soslaios, vinde de mim, do mais alto altar, a sinceridade do saber, na eloqüência máxima do dizer, sou fiel aos meus preceitos revolucionários, nascido de Paraíba, sem turica, nunca duvidas de mim, home de peito.

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